Toby Driver



"Multi-instrumentalista, 'poeta' e artista." É assim que a generalidade dos média definem Toby Driver. Um dos maiores génios musicais do 'circuito underground'. 
Com apenas trinta e dois anos, (nascido em '78), o músico inglês conta já com um vasto e invejável curriculum de álbuns de estúdio, deixando e alterando a sua atitude em cada um deles. Afinal, não é à toa que é chamado de multi-instrumentalista. 
Kayo Dot, Maudlin of Well, Tartar Lamb, Gregor Samsa e Secret Chiefs 3 são apenas algumas das bandas que são/foram marcadas e associadas pelo génio de Driver. Apesar de 'liderar' o trio principal de Boston, é no quinteto americano que Toby é mais reconhecido e evidenciado tal é a sua diversidade e inteligência músical. Da voz em melodias normais, passando pelo screamo, "death voices" e falsetos, é nas palavras soltas, sem melodia, que, pessoalmente, mais gosto de o ouvir. Contudo, no meio da sua grande esfera melódica, Toby Driver consegue ainda alinhar a sua voz com os mais diversos instrumentos. Guitarras, baixos, teclados, tubas, clarinetes e até mesmo sinos.
Dito isto, e porque é dos meus artitas predilectos, vou ouvir um grande álbum da sua autoria; " maudlin of the Well - Part the Second '.

3 comentários:

  1. Engraçado... Lembro-me sempre do seu primeiro projecto relevante com um enorme carinho.
    Era eu um novato na descoberta de musica realmente importante e inovadora e descobri os maudlin of the well, (num tempo em que a musica se descobria através de muita leitura, num tempo em que não havia excesso de informação, num tempo em que os mp3 eram raros e sacados graças a um modem de 56k, em que não se sacavam discos inteiros de bandas, quanto mais pensar em discografias inteiras através de um click) e como tudo era tão raro, era dado o devido valor á musica. Como só tinhamos este ou aquele disco, dedicavamo-nos realmente a esta ou aquela banda, e contavam-se centenas de audições a um punhado de discos, ao contrário dos dias que correm, em que a oferta é muita e num só dia "ouvimos" 5 discografias inteiras... Mas como dizia eu, que conheci os maudlin of the well (isto num tempo em que ouvir os Tool era algo muito estranho e em que eles eram bastante inacessiveis), através do seu grande disco BATH, que fora lançado em conjunto com o LEAVING YOUR BODY MAP! São duas obras que fazem uma em grande plano, mas o certo é que qualquer pessoa terá a sua preferida, e BATH permanece como um dos meus discos preferidos dos 00's. A partir daí nunca mais os consegui largar, até saber que a banda que eu tanto gostava tinha acabado.
    A esperança voltou quando soube que alguns membros de motW tinham uma nova banda, os Kayo Dot. Choirs Of The Eye é absolutamente brilhante. Dowsing Anemone With Copper Tongue também. Toby Driver e o seu núcleo mais chegado foram promovidos a grandes senhores da música. E com senhores da música refiro-me a descobridores de novos mundos, texturas, paletes e sons e não a Bonos, Cris Martins e Matt Bellamys....
    Tive oportunidade de testemunhar a sua validade e importância ao vivo e o concerto de Kayo Dot permanece como um dos meus preferidos de sempre.
    Os motW voltaram com Part The Second, disco que está a meio dos motW e dos Kayo Dot e é brilhante.
    Toby Driver é muito simpatico. A Mia também.
    Só desconheço a associação de Toby com SC3!
    Quanto a mim, um dos músicos deste novo milénio que tenho em maior consideração e que sigo sempre com mais atenção...

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  2. É verdade que a facilidade das coisas nos tira aquele carinho da dificil descoberta, mas isso pode muito bem ser compensado com a dedicação ás bandas! E nunca te culpes por chegares atrasado, o que interessa é chegar e viver ;) Alem de que tudo tem um tempo na vida, e o que nos pode passar ao lado hoje, pode muito bem ser o pão-nosso do amanhã!

    Quanto ao O'Sullivan, confesso que quando os Ulver o anunciaram como membro oficial, no ano passado, não fiquei muito contente!
    Apesar de lhe reconhecer todo o valor e de estar presente em bons grupos, pensei que a influência dele iria levar os Ulver para caminhos mais óbvios... Depois de sexta, a minha esperança renasceu ;)
    O Toby diz-me mais. Mas não nos esqueçamos que esses génios não são únicos e se encontram muito bem acompanhados por grandes músicos!

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  3. não é nada de especial, deixa de ser assim.

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