Deftones - Diamond Eyes

 

Dita o mito que, aos quinze anos, Stephen Carpenter - guitarrista da banda -, havia sido atropelado enquanto andava de skate e que, por consequência, o obrigou a ficar durante meses numa cadeira de rodas. Foi então que Carpenter começou a aprender e a melhorar os seus agora dotes músicais. Contudo, a história não acaba aqui e como indeminização do seu acidente, o agora guitarrista americano, recebeu um contrato que pagaria todos os custos adicionais para a formação da sua banda.
Dado isto, o trabalho foi árduo e 5 anos após terem a formação organizada e seleccionada, o agora quarteto lançou o seu álbum de estreia, « Adrenaline ». Seguiram-se mais 4 álbuns, todos de grande sucesso por não conseguirem inseri-los num género músical. Variando de metal aternativo para art-rock, passando levemente sobre prog rock e rap metal, os Deftones constituiram uma 'religião musical' para muitos dos seus primeiros ouvintes até que, em 2006 lançaram « Saturday Night Wrist », sendo alvo de muitas criticas e com um decréscimo acentuado no número de vendas.
Em 2010 voltam à ribalta e às vozes do mundo com um album que vem satisfazer as necessidades de muitos dos seus fãs. Crê-se que voltaram ao seu género old school, construindo um album mais centrado no metal alternativo, « Diamond Eyes ». 

Vou provar.
 

Audrey Horne - Audrey Horne

Aquilo que, há oito anos, começou como uma fuga hard rock para músicos da cena extrema norueguesa, tornou-se agora num caso sério de fusão musical. Vários são os géneros abrangidos pelos Audrey Horne
sempre imprevisiveis de forma a refrescar os dias que correm.
Do pós-grunge algo desmembrado da sua estreia com « No Hay Banda » para a tirania do hard rock do « Le Fol », o grupo norueguês apresenta-se em 2010 com o magnifico « Audrey Horne », acrescentando à sua música uma costela progressiva de modo a atingirem todo o seu potencial com um álbum satisfatório para qualquer amante de música prog. Produzido com a participação directa de Joe Baresi, nome ligado a grupos tão sonantes como Tool ou mesmo Queens of the Stone Age, o quarteto da noruega promete subir aos mais altos patamares deste ano.


At the Soundawn - Shifting



 Quando lançaram «Red Square: We come in waves», há dois anos, os At the Soundawn foram, a torto e a direito, comparados com nomes como Neurosis, Isis, Pelican e até Red Sparowes. Os suspeitos do costume, por assim dizer, quando se fala de pós-rock/metal.
Em apenas meia hora a banda provou, no entanto, ter uma criatividade musical tão inteligente como a genialidade estética em que os seus discos surgem embrulhados. 
O quinteto mostrava uma vontade imensa de não ficar muito tempo parado no mesmo sitio e, misturando texturas sonoras daquelas dispares mas que se completam entre si, imprimiram uma personalidade própria aquilo que fazem.
Dizer apenas que são uma versão light do pós-rock/metal é vende-los barato demais, com certeza.